segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Despedida.

Seria mais fácil se prolongasse seu tempo aqui? Ou seria mais doloroso? Talvez.
Mais uma vez entre lágrimas, seus braços foram como muros ao meu redor, a saudade me corroeu, eu não queria mais soltar.
Meu coração ficou em migalhas, meus braços doem, é difícil, arde te ver ir. Ver seus olhos úmidos, pensando se te verei mais uma vez. Vamos ter mais chances de ver as luzes da noite? Por favor, esteja aqui quando meu aniversário chegar, esteja aqui quando a lua estiver grande, é um pedido, por favor. Eu fecho os olhos e sinto você, escuto sua voz tentando fazer graça para me ver sorrir por uma última vez. Eu sorri, sempre sorrirei para você, mas era de dor, era para não cair ao chão e colocar as mãos em meu rosto. Sorri para não te abraçar novamente e implorar que fique, aquele meu sorriso era pra mostrar o quanto eu sentirei saudades, o quanto eu te amo, te amo e te amo.
Parte de minha alma, esteja bem, que faça um dia lindo. Ou melhor, um dia nublado, cinzento, com a leve brisa caindo, porque você sempre admirou paisagens assim.
Até breve, descobri que é a melhor forma de se dizer adeus. Até logo, apareça para mais uma surpresa quando preferir.
Até daqui a pouco, parte dos meus sonhos, amigo, irmão de alma.


F. P. S.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Escolhas, seus alicerces me parecem duvidosos.

Eu o queria para mim, eu desejava a cada dia que ele estivesse ao meu lado. Saudades, falta.
Então você apareceu tão facilmente, foi como alicerces sobre nuvens claras, como a áurea de um pássaro noturno que canta na solidão da noite. Eu tentei com todos os méritos me afastar, mas você é como uma força inevitavelmente apaixonante.
Guardei seus beijos, como se fossem os últimos, mesmo eu sabendo da minha escolha, ainda escolhi você, ainda escolhi ter seus braços à minha volta, e parece que a punição está chegando.
Dói mais a cada dia ter que dizer que não haverá mais amores, que nós dois só existimos por um breve momento. Eu lembro quando você perguntara naquela tarde ensolarada, você não obteve uma resposta, apenas minha expressão de medo e indecisão. E você nunca iluminaria passos de alguém inseguro, você estava disposto a tudo por mim, mas não posso seguir com isso, se eu não largaria minha realidade sombria por você.
Essas são minhas escolhas, que me levam cada vez mais a fundo, essa é a minha redenção, como posso ferir quem amo? E quem eu gosto? Mais pessoas partirão por fim de minhas palavras, mais esperanças serão acabadas e meus sonhos uma vez novamente terão fim.
Essas foram minhas escolhas erradas, minhas decisões quando estava frágil, mas você foi como raios de sol sobre mim e como ter muito brilho pode cegar, você me machucou, com cada palavra mal dita, com cada esperança colocada todas para cima de mim. Você construiu alicerces em uma garota de dúvidas, em uma garota indecisa, fraca, com medo. Agora eu terei que derrubá-los e eles cairão sobre mim, porque não amo você, nunca amei e nunca afirmei tal sentimento. Sempre foi ele, sempre será ele, a minha escolha, e não importa quanto tempo dure, nesse momento ele será a minha dádiva.
E você, sempre será meu desafio, meu teste, eu iluminarei nossas lembranças uma vez que outra mas ficarão na minha memória, apesar de tudo, eu me apaixonei por você em cada minuto que te olhei nos olhos. Entretanto, essa não é a minha escolha. O meu caminho me leva para ele. Adeus, breve e para sempre dúvida.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.
O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a barriga, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e por fim se apaga a chama tão bela.
Quantos sonhos você já destruiu? Quantas esperanças se acabaram? Quando pessoas se foram por causa de suas palavras?

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Dúvida.

Você gostaria de ficar sem sono? Horas e horas rolando pela cama, com música, sem música, sem luz e sem ninguém. Na verdade, “alguens” demais. Você gostaria de ficar em dúvida daquilo que sempre te fez bem e daquilo que te faz bem agora? Um sonho, talvez pesadelo, que toda vez que abro os olhos, na verdade não acabou. Você gostaria de machucar alguém que gosta? E alguém que ama? Não tenho pra onde me mover, alguém vai se sentir acabado nessa história, independente pra onde eu mova. Você gostaria de chorar por horas? Se sentir perdida, sem saber o que fazer, sem ter braços pra ser recebida, sem ter um colo pra deitar e chorar? Não tenho uma vida horrível, mas não tenho uma vida perfeita… Eu só queria saber: você gostaria de estar no meu lugar?

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A chuva de verão me trouxe seu rosto, seu olhar distante. Eu lembrei do cheiro de terra molhada e as cores daquele dia ensolarado pintavam seu sorriso.
Sinto sua falta, mas como posso sentir saudade de algo que nunca foi meu?
Como se pode chorar por alguém que talvez nem saiba desse sentimento?
Como se pode sofrer por algo que está tão longe?
Então eu dou risada pensando em suas palavras, essa se tornou minha canção de ninar. Eu me sinto tão fraca quando não escuto sua voz e a saudade aumenta, não importa quantas vezes no dia eu fale com você, eu sinto falta de você, da sua presença, de algo que nunca tive, amor concreto.
Minhas lágrimas escorrem em pensar na distancia, em pensar em você, naquela pequena frase com três palavras que mudam vidas.
Eu choro em prantos, lamentando por ter entrado na sua vida, lamentando por te amar, lamentando por estar tão feliz em te encontrar, mesmo nós dois sofrendo juntos pelas dificuldades do tempo, espaço e saudade.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Que saudades sua. Que saudades de acordar e receber uma mensagem, que saudade de ouvir você me dizer que vamos dar certo. Que saudade de ver você falar da importância de me ter, do jeito que diz que me ama.
Que saudade de ver seu rosto, saudade dos seus olhos.
Saudade de como minha vida era com você nela.

Metárofa

A garota chegou e foi conversar com seu amigo.
- Hoje, pela manhã, eu vi um vagalume.
- Você viu um vagalume em plena luz do dia? - seu amigo perguntou.
- Sim. Eu disse que ele não significava mais nada para mim. - a garota continuou.
- E o que o 'vagalume' respondeu? - o amigo questionou brincando.
- Que eu já não significava nada para ele há muito tempo...


By: Izadora Porto.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Você me achou e eu te perdi entre encontros e desencontros. Será que é isso que a vida preparou para nós? Saiba que não vou desistir de estar com você!

O orgulho disse: é impossível.
É arriscado - a experiência falou.
É inútil! - disse a razão.
Dê uma chance... - sussurrou o coração.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Makitub, está escrito.

Momentos, é tudo do que a vida é feita. Não existe a felicidade plena, apenas momentos felizes. Não existe um amor para sempre, apenas a paixão daquele instante, não existe nada mais além de encontros e reencontro, momentos e instantes, dias e noites. Nada mais além disso. Mas então eu percebo como tudo faz sentido agora, como aqueles dias que te vi distante, como aquelas águas que levaram meus amores te trouxeram e eu nem percebi. Você parece tão longe agora, mas eu ainda sinto como se fosse aquele belo dia em que te vi pela primeira vez. Ainda sinto que suas palavras se repetem em minha mente como se fosse você, agora, falando na minha frente.
Eu percebo como tudo se encaixa, você entrou na minha vida e eu só percebi agora. Foi a melhor surpresa que já tive, foi o susto mais agradável, foi como um despertar. Então um dia eu acordei, o sol estava brilhando, eu vi que era isso que está escrito, eu percebi que era somente isso.
E todos aquele momentos, todos aqueles breves instantes se unem agora, junto com nós dois. Eu percebo agora, que esta escrito, sempre esteve. Os instantes de felicidades, os instantes de sorrisos, os momentos de longos olhares, se fundem agora em apenas uma coisa: destino. O que está escrito, desde sempre.


27.01.11

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Eu deitei sobre a grama verde e molhada. O céu estava escuro, a chuva molhava meu rosto, os pingos caíam como pedras. Eu fitei o nada, fitei as nuvens escuras e lembrei de minha vida.
Aqueles dias infernais, aquela rotina, céu claro e azul, rostos superficiais, personalidades fúteis, olhos vazios, promessas falsas, palavras sem significados, pessoas monótonas, elas me vêem mas não conseguem realmente enxergar.
Eu continuei fitando o céu e inventei uma mentira. Minha vida é como um circulo, todos os dias a mesma rotina, ao final da tarde, eu durmo e sonho com fantasias inexplicáveis, tenho planos para meu futuro, meus momentos são cronometrados e eu vivo pensando no amanhã.
E minha mentira teve fim. Não, eu nunca consigo planejar nada, eu somente penso no que é certo para mim, eu nunca espero muito de amanhã, quando sonho, tenho pesadelos.
A grama roça meus braços, minha mãos tombam no chão, eu morro.
Eu morro e deixo apenas lágrimas, deixo meu coração que nunca esteve inteiro, deixo algumas lembranças vazias, deixo as lágrimas de meus olhos se misturarem com as gotas de chuva. Morro, e invento mais uma mentira.
Morri, e deixo meus objetos brilhantes, deixo lindas frases e carrego comigo somente rosas.
E a mentira termina, eu não sou poeta, sou apenas uma escritora de melancolia.

Sussurros de um Adeus.

Eu sussurrei naquela despedida
Até breve meu amor,
Guarde meu coração e minha dor
Eles estão com você agora
Eu sussurrei, até breve

Adeus, meu amor
Adeus, minha linda
Adeus, minha querida
Adeus, minha doce vida

Eu lhe digo Adeus
entre as lágrimas salgadas
Que caem sobre minha boca
Eu me despeço e deixo contigo
Todo o meu amor
Que mais tarde irá cair
Em um sorriso de pranto

Adeus, minha menina
Adeus, minha bela ave
Adeus, minha salvadora
Adeus, minha vida

Eu sussurrei então,
Te amo minha menina,
Te amo, te amo
Adeus, meu coração.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Crespúsculo.

Eu fico olhando o contorno das árvores sob o sol, tão escuras e o campo tão brilhante, fico vendo o crepúsculo chegar, o céu se torna laranja, azul, rosa, lilás. Eu vejo aquelas pequenas florzinhas brilharem e dançarem com o vento, o vento fresco que bate em meu rosto. O pôr do sol cobre então aquele riacho entre as árvores, as águas se tornam vermelhas, as folhas das árvores ficam laranjas vibrantes.
Eu vejo minha sombra ao chão, aquela sombra que me acompanha sempre, que vive minhas derrotas, dores e perdas, aquela sombra que sabe de confidencias. Eu caminho lado a lado com ela. Ela passa por flores, campos verdes e também passa por espinhos, cacos de vidro, como a própria.
O crepúsculo cobre minha pequena cabana, ilumina as telhas avermelhadas, as arvorezinhas a sua volta. O crepúsculo ilumina a cabana, ilumina o campo, ilumina as águas do riacho mais abaixo, ilumina o começo da noite, o crepúsculo ilumina aquele lugarzinho no meio do nada, ilumina minhas origens, minha história, ilumina meu início, meio e fim. O crepúsculo me passa paz, vendo aquele laranja brilhante. O crepúsculo ilumina o começo da minha escuridão.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Lamentos.

Eu lamento tentar explicar o que sinto e as palavras não serem tão precisas. Lamento não poder falar de amor, lamento não amar. Lamento olhar para a lua e pensar em você mas sem profundidade, porque eu posso respirar sem você, eu posso seguir, mesmo que isso doa, me atinja tão forte quanto uma tempestade, eu lamento que tudo isso não seja amor.
Lamento ver o seu sorriso e apenas sorrir, sem dizer um 'eu te amo', às vezes eu me sinto tão em dúvida sobre isso, em todas as vezes que te vi iluminei nossa história com lâmpadas de magia, mas elas foram apagadas e no escuro eu não consigo distinguir nada.
Lamento que tudo isso seja a verdade, lamento que isso seja um tanto uma dúvida.
Então eu fico tão longe, pareço distante de nós dois, choro, desesperada. Você aparece, sorri e vem na minha direção, eu me sinto perfeitamente feliz, quero estar onde você estiver e sei, sinto dentro de mim que sou capaz de ir ilimitada por onde for para ver seu sorriso, para poder sentir seus braços à minha volta.
E eu lamento entretanto para mim mesma, te amar desse jeito, precisar de ti como o sol à cada dia, lamento tentar explicar e ver que o único caminho é você, lamento ver que é amor porém com certa defesa desse meu sentimento. Lamento por mim.

história: Melancólica Eternidade.

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=53360696&tid=5569134967710392458

link da Escritores.
Eu sempre pensei no futuro, sempre pensei no que virá a seguir. Me preocupei tanto com o próximo passo. Sem pensar se isso realmente existe. Existe um plano para cada um de nós? Não. Não há mais nada além de hoje, não há nada além do que passou, não há nada além do que temos agora. Então todos os dias é como se preparar para guerra, você tenta ao máximo se proteger, procura armaduras, escudos, mas na verdade não há uma guerra. Existem batalhas, nas quais passamos todos os dias, sem perceber. Vemos tantos rostos diferentes todos os dias, conhecemos tantos olhares, sem realmente ver ninguém por dentro, sem importar qual é a batalha dele. Na verdade todos nós esperamos por algo maior sempre, esperamos por uma onde gigante, por uma tempestade, pelo transbordar do copo. E tudo que ganhamos é aquele vai e vem de pequenas ondas, chuvas e o copo enche, mas não derrama uma gota. Esperamos pelo dia de amanhã, esperamos que o futuro venha e mude, sem perceber que as coisas só mudam se você mudar, sempre tentando seguir em frente, mas ao deitar na cama pensamos sobre coisas passadas, sobre o dia de hoje, e fazemos isso todas as vezes. Vamos seguir em frente quando olhar para algo que era essencial e não ver mais seu brilho.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Hoje acordei com o seu cheiro, leves imagens do sonho que tive essa noite. Foi com você, várias vezes seu rosto apareceu em minha mente, meus olhos serviram como telas para ver seu sorriso. No sonho eu te magoava, de alguma maneira tentava me desculpar, o que para mim pareceu insano. Eu nunca teria o poder de machucar ou ferir você, pois parece que não sou tao importante, parece que se eu te abandonar não fará falta. Eu nunca poderia fazê-lo chorar por mim, pois seus sentimentos não são suficientes para se importar.
Mesmo assim, eu sorrio quando te vejo, não me importa como você se sente, eu só quero estar ao seu lado, porque sei que nunca irei me arrepender de todo esse tempo contigo. Quando você me pedir um beijo não vou negar, quando você vier me abraçar como nas despedidas eu vou me entregar em seus braços como se fosse morrer se você me soltasse. Então depois desse sonho, passei o dia vendo você, ouvindo sua voz, como se fosse tão real. Nesse momento eu deixo as lembranças, guardo seu sorriso, para os próximos sonhos ou memórias que eu sei que estão por vir. Eu me imagino ao seu lado, sorrindo, então você me puxa para perto de si, nos beijamos e eu esqueço como é viver sem você. Eu escuto suas palavras de 'você é a única' e no início absorvo como se fosse verdade, mas no fundo sempre surge duvidas, eu tenho minhas duvidas, tenho que tê-las para que se um dia você se for eu não caia, eu ainda tenha a minha própria vida, apesar dela ficar vazia sem você por perto.

Manhã de 31/01.